Durante a Operação Pacto Espúrio, a Polícia Civil de Goiás pediu a prisão e afastamento das funções de Diego Sorgatto; ele é investigado por liderar um esquema que desviava recursos do programa habitacional Cheque Reforma
O prefeito de Luziânia, Diego Sorgatto, foi um dos alvos da Operação Pacto Espúrio, que investiga irregularidades ligadas ao programa habitacional Cheque Reforma. Sorgatto quase teve a prisão temporária efetivada pela Polícia Civil de Goiás, que solicitou a detenção do prefeito e de outras oito pessoas. Contudo, a Justiça autorizou apenas os mandados de busca e apreensão ao gabinete e residência de Sorgatto. O Fatos Online teve acesso aos documentos do caso.
O processo revela que a polícia também requisitou o afastamento cautelar das funções públicas de Sorgatto, assim como a proibição de frequência à Prefeitura e à Câmara Municipal de Luziânia. Entre os citados no pedido estão a vice-prefeita, Professora Ana Lúcia, e os vereadores Professor Elvis, Felipe do Mandú, Carlos da Liga e Everaldo Roriz, além do secretário municipal Gilmar Ribeiro Júnior e os servidores Divonei Oliveira e Jean Enéias.
As investigações, de caráter sigiloso, apontam a inserção fraudulenta de beneficiários no programa estadual “Habitar Melhor”, conhecido como “Cheque Reforma”. Há indícios de apropriação de benefícios destinados a pessoas já falecidas na ocasião da entrega do cheque, além de falsificação de documentação dos beneficiários.
A apuração sugere que cerca de 300 pessoas podem ter sido indevidamente cadastradas no programa, resultando em um desvio que pode chegar a quase R$ 1 milhão. Os Cheques Reformas em questão foram distribuídos em 2018 e 2019 pelo ex-deputado estadual e atual prefeito de Luziânia, Diego Sorgatto (UB). A situação evidencia fragilidades na gestão pública municipal, assim como a necessidade de medidas corretivas para assegurar a transparência e a justiça no uso dos recursos públicos. Confira a matéria completa do Fatos Online sobre o caso.
Fonte: Fatos Online