Com o Papa Francisco organizando um evento internacional para debater a implementação de impostos sobre grandes fortunas, o presidente Lula aproveitou a oportunidade para mandar um vídeo ao chefe de Estado do Vaticano apoiando a iniciativa. Seria importante o presidente brasileiro começar a dar exemplo!
A história de taxar os super-ricos é uma estratégia das esquerdas em épocas eleitorais, tanto pelo apoio popular que a pauta recebe como pela forma vaga da promessa: sempre é o outro que vai pagar a conta.
E vamos ser sinceros: não resolve o problema do Brasil. Os super-ricos representam no máximo 1% da população. A política de tirar de alguns e dar para outros não funcionou nem nos filmes do Robin Hood. Aliás, é um discurso que sempre saiu muito fácil da boca de muitos ditadores espalhados pelo planeta.
Como falar em taxar os super-ricos e em redistribuição de renda se o próprio poder público não dá nenhum exemplo e não faz o dever de casa? A previsão de gastos do Supremo Tribunal Federal (STF) para 2025 pode chegar bem próximo de R$ 1 bilhão. O presidente Lula tem levado um mandato com muito luxo e com gastos milionários com cartão corporativo. Bom mesmo é jogar pedra no telhado do próximo!
O certo é que o discurso fácil de aumentar os impostos apenas da faixa dos mais ricos não seria suficiente para custear políticas públicas e diminuir as desigualdades socioeconômicas. O Estado precisa fazer a sua parte e não faz.
O Brasil é um Estado gigantesco, pesado, burocrático, lento e caro para o cidadão, que paga cinco meses de trabalho todos os anos para bancar serviços públicos de péssima qualidade.
O Brasil ainda é um país muito desigual e que tem sistema tributário cruel em todas as faixas de renda. Taxar os mais ricos ou aqueles que produzem e geram empregos é só uma velha e hipócrita voracidade por impostos para agigantar o Estado com a falsa promessa de bem-estar social.
Fonte: Viver Política