Um relatório preliminar da Administração Federal de Aviação (FAA) indicou que a torre de controle do Aeroporto Internacional Ronald Reagan operava com menos controladores do que o normal quando um avião comercial e um helicóptero militar se chocaram na noite dessa quarta-feira (29/1), em Washington, D.C. As informações são do jornal The New York Times, que teve acesso ao documento.
O que está acontecendo
- Um jato de passageiros da American Airlines e um helicóptero militar se chocaram na noite de quarta-feira (29/1) em Washington D.C., capital dos EUA.
- Havia 60 passageiros e 4 tripulantes no avião civil e 3 militares no helicóptero Black Hawk. Não há sobreviventes, informou o presidente Trump.
- O tempo em Washington estava limpo no momento do acidente.
- Ambas as aeronaves foram localizadas. O avião de passageiros foi encontrado invertido, em três seções, com água na altura da cintura.
- A American Airlines criou uma linha telefônica para parentes que acreditam ter perdido alguém a bordo.
- Todas as decolagens e pousos foram interrompidos no Aeroporto Nacional Reagan.





O documento interno da FAA revelou que um controlador responsável tanto pelo tráfego dos helicópteros também atuava na orientação de pousos e decolagens de aviões comerciais. Normalmente, essas atividades são divididas entre dois profissionais.
O relatório também destacou que o aeroporto enfrenta dificuldades há anos devido à falta de pessoal na torre de controle.
A colisão envolveu um Bombardier CRJ-701, que operava o voo American Airlines 5342, vindo de Wichita, Kansas, e já estava em fase de aproximação para o pouso. A outra aeronave era um helicóptero UH-60 Blackhawk do Exército dos Estados Unidos, que participava de um treinamento noturno.
Após o impacto, o avião caiu no rio Potomac, e as operações de resgate começaram na manhã de quinta-feira (25/1). Até o momento, cerca de 30 corpos foram recuperados.
Durante um pronunciamento, o presidente Trump prestou homenagem às vítimas e afirmou que o governo vai conduzir uma investigação para esclarecer o ocorrido. O secretário de Transportes dos EUA, Sean Duffy, classificou o acidente como “totalmente evitável”.
Fonte: Metrópoles