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Algumas regiões terão de volta o horário de verão ainda este ano

Ao que tudo indica ainda este ano o chamado horário de verão estará de volta em algumas regiões do País, provavelmente, nas regiões Centro-oeste, Norte e Nordeste – Nessas localidades os relógios serão adiantados em 1 hora. A recomendação foi feita ao governo federal pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e poiada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

Conforme declarações do ministro, após a reunião da ONS foi aprovado um indicativo de que é prudente adotar o horário de verão. “Temos hoje uma política de planejamento do setor elétrico muito alicerçada na ciência e na busca do equilíbrio entre segurança energética e melhor tarifa para a população. E com base nisso, vamos analisar a situação”, avalia o ministro.

Na reunião foram apresentados dados objetivos da crise hídrica que o País está atravessando. “O Cemaden vem medindo os índices pluviométricos nacionais nos últimos 74 anos, desde 1950. E temos hoje o menor índice de todo esse período”, relatou Silveira. Segundo ele, apesar da indicação da ONS, não há risco energético em 2024 graças ao planejamento adotado.

O Ministro ressalta que a opinião dos variados segmentos econômicos interessa exclusivamente para fins de planejamento. “Queremos dialogar não para nos ajudar a decidir. É para poder entender melhor qual seria o prazo de planejamento de setores estratégicos nacionais. A decisão deve ser baseada no planejamento e na ciência. O gestor tem que ter a coragem de tomar certas medidas, independente de agradar ou desagradar algum setor”. O ministro aponta o horário de verão como uma medida que contribui para a sustentabilidade energética e citou o Canadá como exemplo de outro país que adota o mecanismo. 

Instituído em 1931 no Brasil, o horário de verão funcionou continuamente de 1985 até 2019, quando o governo passado decidiu revogá-lo, em abril de 2019, alegando pouca efetividade na economia energética. “Foi uma imensa irresponsabilidade sem nenhuma base científica. Consequentemente, em 2021, nós estivemos à beira do colapso energético no Brasil. Custou ao povo brasileiro um empréstimo de mais de R$ 5 bilhões para enfrentar a escassez híbrida. Naquela época, sobiu mais de 20% a conta de energia. Vivemos um período de negacionismo no Brasil em todos os sentidos”, disse Silveira.

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