Prefeito Diego Sorgatto é acusado de usar isenção de IPTU para beneficiar familiares e aliados, levantando suspeitas de corrupção e conflito de interesse
O prefeito Diego Sorgatto, de Luziânia, está sendo acusado de usar o poder para favorecer sua família e aliados, com indícios claros de corrupção permeando sua gestão. Após enganar a população com um reajuste do IPTU, Sorgatto aprovou uma lei que isenta loteamentos do imposto, em uma manobra que aparenta beneficiar seus parentes e apoiadores. Enquanto os moradores enfrentam um reajuste de 7%, a nova medida concede até oito anos de isenção a loteamentos em fase de obras – uma lei aprovada pela Câmara Municipal em dezembro de 2023, em tempo recorde, apenas dois dias após sua apresentação.
Documentos revelam que o pai e o irmão do prefeito, assim como um secretário municipal, possuem participações em empreendimentos beneficiados pela lei. Embora Sorgatto negue qualquer irregularidade, alegando que os empreendimentos mencionados ainda não receberam a isenção, a rapidez com que a proposta foi aprovada e o envolvimento de pessoas próximas ao prefeito evidenciam possíveis conflitos de interesse.
O prefeito argumenta que a isenção tem como objetivo atrair investidores e impulsionar o desenvolvimento da cidade. No entanto, a falta de transparência sobre os critérios de escolha dos beneficiários e a ausência de uma projeção clara da renúncia fiscal reforçam a suspeita de que o verdadeiro propósito seja atender a interesses privados.
Acusações mais graves também surgem, como a articulação de Sorgatto com grupos criminosos para desviar milhões dos cofres públicos, agravando ainda mais a desconfiança sobre sua gestão. Esse cenário revela uma trama complexa de interesses privados e públicos, mostrando a necessidade urgente de maior fiscalização e transparência no uso dos recursos públicos, bem como na elaboração de leis que impactam diretamente a arrecadação do município.
Fonte: Istoégo